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QUADRO COMPARATIVO ENTRE ARGUMENTOS DO TIPO DEDUTIVO E INDUTIVO
DEDUÇÃO
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INDUÇÃO
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Argumentos válidos em função da forma
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Argumentos fortes em função de probabilidade (a força não depende totalmente
da forma)
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Critério de Validade Dedutiva
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Critério de Força Indutiva
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Se válido, é impossível premissas
verdadeiras
e conclusão falsa
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A verdade da conclusão é +/- provável
depende da informação dada nas premissas
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Premissas não podem ser invertidas com
a conclusão sem alterar a validade do arg.
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Premissas podem ser invertidas com a
conclusão sem que se altere a validade
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Premissas são sempre categóricas
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As premissas
não são categóricas (apresentam
% ou são enumerações – de indivíduos, fatos ou propriedades)
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Se é válido, a conclusão se segue 100%
(sempre e necessariamente)
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A validade, em níveis, nunca se dará
com 100% de certeza – provável
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Validade = conclusão é consequência lógica das premissas
(como consequência lógica não admite graus,
ou um argumento é dedutivamente válido ou não o é)
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A força
de um argumento indutivo admite graus, pois as premissas podem oferecer
mais ou menos suporte para a conclusão
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Conclusão é desdobramento dos conceitos
dados nas premissas (não ampliativos)
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Conclusão sempre avançará mais
informação que as premissas (ampliativos)
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É dedutivo se, e somente se,
ele é válido
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É indutivo somente se sobre ele
incide probabilidade “suficiente”
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Comporta somente um tipo de
construção de argumentação
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Comporta outros tipos: por analogia,
por autoridade, usando estatísticas,
etc.
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São monotônicos
(permanecem
válidos caso novas premissas sejam acrescentadas)
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São abertos,
ou não-monotônicos
(a
conclusão obtida pode ser alterada
em
virtude de novos dados ou fortalecida/enfraquecida se inseridas novas
premissas)
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Parte do geral para o particular*
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Parte do particular ou para
uma conclusão particular ou
uma conclusão mais geral*
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REGRA PARA VALIDADE DEDUTIVA:
Um argumento é VÁLIDO se, e somente
se,
toda circunstância que torna suas
premissas verdadeiras,
também torna verdadeira a sua
conclusão.
Isto é:
(Um argumento VÁLIDO é aquele em que é impossível conceber uma circunstânciaem
que todas premissas são verdadeiras e a conclusão falsa)
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(As
regras para avaliação da força indutiva se dá em cada um dos tipos de
argumentos indutivos, vejamos)
Generalizações:
♣
conclusão mais geral que as premissas;
♣ os
resultados partem de dados de amostras e a elas se atendo;
Critérios:
(1) a amostra deve ser representativa;
(2) deve ser suficientemente grande;
(3) deve ser bem estudada;
Falácias
relacionadas:
- Falácias da Explicação (Downes, p. 20-24)
- Generalização apressada (idem, p. 10)
- Amostra não representativa (idem, p. 10)
- Omissão de dados (idem, p. 11)
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REGRA um argumento. DEDUTIVO CORRETO:
Um argumento CORRETO é um argumento válido que tem premissas
Verdadeiras
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Previsões:
♣
parte
de generalizações;
♣
conclusão e premissas particulares;
♣ são
indutivamente mais fracas que a generalização;
Falácia relacionada:
- Indução preguiçosa (idem, p. 11)
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Como PROVA, pergunte:
(1) É
impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa?
è
Se sim, é VÁLIDO.
(2)
Todas as premissas são verdadeiras?
è
Se sim, é CORRETO.
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Argumentos
Estatísticos:
♣
validade
indutiva da conclusão estabelecida matematicamente, sobre estatística;
♣ não
apela ao Princípio da Uniformidade da Natureza;
Falácia
relacionada:
- Omissão de dados (idem, p. 11);
- Amostra limitada (idem, p. 10).
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CONTRA-ARGUMENTAÇÃO:
(A)
(I)
Argumento inválido:
→
mostre que é possível premissas serem
verdadeiras e a conclusão falsa;
(II)
Argumento válido:
→
rejeitar uma das premissas.
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Argumentos
Humeanos:
♣ Adere
ao Princ. da Uniform. da Nat., ainda que possa aparecer nas premissas dados
estatísticos ou porcentuais.
Falácias
relacionadas:
- Falácias causais (idem, p. 13).
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CONTRA-ARGUMENTAÇÃO:
(B)
(IV)
Se seu argumento for válido
mas incorreto:
→
troque
a conclusão por uma que seja consequência
lógica das premissas;
(v) Se seu argumento for inválido e com
conclusão verdadeira:
→ troque tudo! Forma lógica, premissas
verdadeiras e conclusão, se for o caso.
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Argumento
por Analogia:
♣ Forma:
x tem as propriedades F1, F2, F3, F4
y, tal como x, tem as propriedades F1,
F2, F3, F4
y tem ainda a propriedade G
Logo, x tem também a propriedade G.
♣ Critérios:
(1)
As semelhanças
são relevantes para a conclusão?
(2)
Apesar de existirem semelhanças,
existem diferenças
comprometedoras?
Falácias
relacionadas:
- Falsa
analogia (idem, p. 10);
- Falácias Indutivas (idem, p. 9).
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Casos de falsas
argumentações (falácias)
com estruturas
formais e que eralmente
correspondem à
dedução são as
Falácias com
Regras Gerais (Cf. idem, p. 12).
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Argumento
de Autoridade:
♣ Forma:
X afirma que P
Logo, P.
♣ Critérios:
(1)
A autoridade invocada é reconhecida como tal
por seus pares?
(2)
Há divergências entre os especialistas sobre
o assunto?
Falácias
relacionadas:
- Apelo à autoridade (idem,
p. 8);
- Autoridade anônima (idem,
p. 8);
- Estilo sem substância (idem,
p. 9).
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Como não há muitos exemplares de tais
argumentos na vida ou na ciência, ocupam um lugar de “ideal de certeza” a
alcançar;
É um programa mais desenvolvido na
lógica;
É de certeza mais definida e fácil de
precisar.
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Contam com menor número de estudos,
dado seu caráter problemático;
Estudo menos sofisticado do que a
dedutiva;
É mais difícil precisar a % exatamente.
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BIBLIOGRAFIA:
COPI, Irving. Introdução
à Lógica. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1974.
MARGUITTI, Paulo R. Introdução
à lógica simbólica. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 2001.
Mortari, César A.
Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Unesp, 2001.
(Apostila de lógica FIL200).
Wesley
Leonel, OP, abril 2012.