segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Oficina dos textos de filosofia para a Segunda Etapa do Vestibular UFMG 2013


Colegas de Coletivo e estudantes bom-despachenses em geral:

Em virtude da segunda etapa do VESTIBULAR UFMG 2013, os cursos de ciências sociais, filosofia, artes visuais, cinema de animação e artes digitais, comunicação social, direito e ciências do estado, conservação e restauração, design de moda, submeterão seus candidatos à PROVA ESPECÍFICA DE FILOSOFIA. Com o intuito de promover uma oportunidade de esclarecimento de dúvidas sobre os textos solicitados na prova, ofereceremos uma OFICINA DOS TEXTOS DE FILOSOFIA DA SEGUNDA ETAPA UFMG 2013.

Trata-se de uma iniciativa localizada, mas que tem em vista melhor preparar os candidatos a estes cursos e a outros mais, através da leitura, comentário e contextualização das questões principais dos textos, bem como ambienta-los aos critérios e habilidades requeridos dos vestibulandos.
Serão três dias, um para cada texto. Primeiro dia 9/1/13; segundo dia 10/01/13 e o último será 11/01/13.

Os textos são:
- Platão. Eutidemo. Tradução de Maura Iglésias. São Paulo: Loyola, 2011.
- HUME, David. “Do Padrão do Gosto” In: Ensaios morais, políticos e Literários (Coleção Os Pensadores). Tradução de João Paulo Gomes Monteiro e Armando Mora D’Oliveira. São Paulo: Abril Cultural, 1992, p. 261-271 (diversas edições).
- RUSSELL, Bertrand. “Verdade e falsidade”. In: Os Problemas da Filosofia (Capítulo 12). Tradução de Jaimir Conte. Florianópolis, 2005.

Todos os textos estão disponíveis aqui no blog.
Sugerimos fortemente que sejam lidos as textos das edições indicadas pelo edital do vestibular. Para baixa-los é preciso se cadastrar no site do 4shared.com e possuir um leitor de pdf. Entretanto, os textos serão disponibilizados em Xerox (local ainda a ser confirmado). É possível, ainda, que seja confeccionada uma apostila, com estes textos e outros, de comentadores e outras bibliografias.

Por fim, gostaríamos de solicitar três coisas:
              1)      que confirmem a presença comigo ou com a Priscila Costa com antecedência;
              2)      manifestem se as datas escolhidas estão boas;
           3)      leiam tudo o que for possível para aproveitar todo o tempo para tirar dúvidas sobre os textos e    outras coisas mais, ligadas à prova de filosofia.

Divilguem bastante, pessoal!

Obrigado e, desde já, bons estudos!


Abraços

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Nota sobre o novo calendário da UFOP - reinício previsto

Nota do CEPE sobre o calendário acadêmico da UFOPImprimirE-mail
14-Set-2012
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFOP reuniu-se na quinta-feira, 13 de setembro, para avaliar a greve e a retomada do calendário acadêmico da Universidade. Na ocasião, a Associação dos Docentes (ADUFOP) manifestou-se declarando que a categoria definiu pelo encerramento da greve, com a indicação do retorno das atividades já para a próxima semana.

A representação dos alunos da UFOP, presente na reunião, pontuou que os discentes continuam em greve. Durante a reunião, foi feito um apelo, por parte do Presidente do CEPE, aos representantes discentes, para que buscassem viabilizar a decisão de retorno ou não às aulas até o dia 19 de setembro. Caso isso aconteça, no dia 20 de setembro o CEPE poderá reunir-se para deliberar sobre o assunto.

Caso seja deliberado na assembleia dos alunos o retorno às atividades, a data provável de reinício das aulas, ainda não confirmada, é 24 de setembro.
Atualizado em ( 14-Set-2012 )

http://www.ufop.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11493&Itemid=196

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Reinicio das aulas

Olá a tod@s!

Conforme já sabido, foi declarado o fim da greve na última quarta-feira, 12/09/12. 
Ontem, 13 de setembro, a comissão CEPE se reuniu para discutir os calendários de reposição. Uma reunião definitiva está prevista para a próxima semana, quando será divulgado, além do calendário, o início das aulas que complementarão as atividades de 2012/1 e as demais atividades e prazos. 

Com efeito, o reinício das aulas NÃO será na próxima segunda-feira, dia 17 de setembro. Devemos aguardar até que seja estabelecida a volta. Mas, obviamente, fiquemos ATENTOS! Podemos nos reencontrar logo no dia 20..., "ou não" (como diz o Caetano).

Peço a tod@s que se organizem para que, quando voltarmos, esteja tudo correndo bem e já atualizados para retomarmos e finalizarmos nossos últimos 7 encontros que ficaram faltando. Como se trata de apresentações e discussões sobre os capítulos do livro indicado, será necessário uma aula de recapitulação e para repassar algumas informações, tirar dúvidas para, só assim, podermos seguir com os seminários.

Portanto, tod@s atent@s! E avisem seus pares!!! Estamos de volta à batalha!

Bom final de semana e

Carpem diem


mais informações sobre o fim da greve e calendário de reposição: 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Decisão provisória sobre a greve UFOP

Olá a todos(as)

Venho comunicar-lhes que, devido à falta de decisão assertividade por parte dos colegas docentes do DECIV sobre a sua adesão ou não à greve, amanhã, 17 de maio, não haverá aula da disciplina FIL200. Tendo em vista que o primeiro grupo não havia preparado suficientemente a apresentação de seu texto (como me foi dito); que ainda não há uma posição oficial dentro do corpo docente do departamento e que amanhã será o primeiro dia de greve após sua resolução ("a greve ainda está se experimentando"), resolvemos então aguardar um posicionamento claro e definitivo. 
Na próxima semana, conforme os demais colegas decidam-se realmente por não aderir à greve, então (que fiquem sabendo) teremos aula e apresentação do grupo 1 normalmente. Somente se houver adesão é que não teremos aula.
Peço ainda que os alunos fiquem atentos às movimentações e decisões dos demais professores do departamento, procurando saber deles também se aderiram ou não à greve.
Não estou aderindo oficialmente à greve - que fique claro. Estou deixando que os fatos digam, já que ninguém o faz com clareza.
Peço desculpas (ao que me cabe). Mas a melhor opção que achamos foi essa.
Qualquer eventual dúvida ou outro, enviem-me um email.

Até breve.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Metodologias de leitura - guia rápido


Metodologias de leitura - guia rápido
A Metodologia de Leitura pode ser trabalhada em suas variadas formas. Aqui nos deteremos inicialmente ao fichamento. Em seguida será apresentado – também de forma sucinta – aquela forma de metodologia à qual poderíamos chamar de resumo ou leitura analítica. Como tal, esta segunda forma não é feita em fichas. Vejamos cada uma em separado.









link para download da primeira parte do texto, relativo ao Fichamento:


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Quadro comparativo entre argumentos dos tipos Dedutivo e Indutivo

Link para download:

http://www.4shared.com/office/O7H5AWaY/QUADRO_COMPARATIVO_ENTRE_ARGUM.html?


QUADRO COMPARATIVO ENTRE ARGUMENTOS DO TIPO DEDUTIVO E INDUTIVO
DEDUÇÃO
INDUÇÃO

Argumentos válidos em função da forma
Argumentos fortes em função de probabilidade (a força não depende totalmente da forma)
Critério de Validade Dedutiva
Critério de Força Indutiva
Se válido, é impossível premissas verdadeiras
e conclusão falsa
A verdade da conclusão é +/- provável depende da informação dada nas premissas
Premissas não podem ser invertidas com a conclusão sem alterar a validade do arg.
Premissas podem ser invertidas com a conclusão sem que se altere a validade
Premissas são sempre categóricas
As premissas não são categóricas  (apresentam % ou são enumerações – de indivíduos, fatos ou propriedades)
Se é válido, a conclusão se segue 100% (sempre e necessariamente)
A validade, em níveis, nunca se dará com 100% de certeza – provável
Validade = conclusão é consequência lógica das premissas
(como consequência lógica não admite graus, ou um argumento é dedutivamente válido ou não o é)
A força de um argumento indutivo admite graus, pois as premissas podem oferecer mais ou menos suporte para a conclusão
Conclusão é desdobramento dos conceitos dados nas premissas (não ampliativos)
Conclusão sempre avançará mais informação que as premissas (ampliativos)
É dedutivo se, e somente se,
ele é válido
É indutivo somente se sobre ele
incide probabilidade “suficiente”
Comporta somente um tipo de
construção de argumentação
Comporta outros tipos: por analogia,
por autoridade, usando estatísticas, etc.
São monotônicos
(permanecem válidos caso novas premissas sejam acrescentadas)
São abertos, ou não-monotônicos
(a conclusão obtida pode ser alterada
em virtude de novos dados ou fortalecida/enfraquecida se inseridas novas premissas)

Parte do geral para o particular*
Parte do particular ou para
uma conclusão particular ou
uma conclusão mais geral*

REGRA PARA VALIDADE DEDUTIVA:


Um argumento é VÁLIDO se, e somente se,  
toda circunstância que torna suas
premissas verdadeiras,  
também torna verdadeira a sua conclusão.

Isto é:
(Um argumento VÁLIDO é aquele em que é impossível conceber uma circunstânciaem que todas premissas são verdadeiras e a conclusão falsa)

(As regras para avaliação da força indutiva se dá em cada um dos tipos de argumentos indutivos, vejamos)

Generalizações:
conclusão mais geral que as premissas;
os resultados partem de dados de amostras e a elas se atendo;

Critérios:
(1) a amostra deve ser representativa;
(2) deve ser suficientemente grande;
(3) deve ser bem estudada;

Falácias relacionadas:
- Falácias da Explicação (Downes, p. 20-24)
- Generalização apressada (idem, p. 10)
- Amostra não representativa (idem, p. 10)
- Omissão de dados (idem, p. 11)

REGRA um argumento. DEDUTIVO CORRETO: 

Um argumento CORRETO é um argumento válido que tem premissas 
Verdadeiras


Previsões:
parte de generalizações;
conclusão e premissas particulares;
são indutivamente mais fracas que a generalização;

Falácia relacionada:
- Indução preguiçosa (idem, p. 11)

Como PROVA, pergunte: 

           (1)    É impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa? 
è Se sim, é VÁLIDO.
(2)    Todas as premissas são verdadeiras? 
è Se sim, é CORRETO.

Argumentos Estatísticos:
validade indutiva da conclusão estabelecida matematicamente, sobre estatística;
não apela ao Princípio da Uniformidade da Natureza;

Falácia relacionada:
- Omissão de dados (idem, p. 11);
- Amostra limitada (idem, p. 10).
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO:
(A)
(I) Argumento inválido:
mostre que é possível premissas serem
verdadeiras e a conclusão falsa;

(II) Argumento válido:
rejeitar uma das premissas.


Argumentos Humeanos:
Adere ao Princ. da Uniform. da Nat., ainda que possa aparecer nas premissas dados estatísticos ou porcentuais.

Falácias relacionadas:
- Falácias causais (idem, p. 13).


CONTRA-ARGUMENTAÇÃO:
 (B)
(IV) Se seu argumento for válido
mas incorreto:
troque a conclusão por uma que seja consequência lógica das premissas;

(v) Se seu argumento for inválido e com conclusão verdadeira:
→ troque tudo! Forma lógica, premissas verdadeiras e conclusão, se for o caso.

Argumento por Analogia:
Forma:
x tem as propriedades F1, F2, F3, F4
y, tal como x, tem as propriedades F1, F2, F3, F4
y tem ainda a propriedade G
Logo, x tem também a propriedade G.
Critérios:
(1)    As semelhanças são relevantes para a conclusão?
(2)    Apesar de existirem semelhanças,
existem diferenças comprometedoras?

Falácias relacionadas:
- Falsa analogia (idem, p. 10);
- Falácias Indutivas (idem, p. 9).




Casos de falsas argumentações (falácias)
com estruturas formais e que eralmente
correspondem à dedução são as
Falácias com Regras Gerais (Cf. idem, p. 12).
Argumento de Autoridade:
Forma:
X afirma que P
Logo, P.
Critérios:
(1)    A autoridade invocada é reconhecida como tal por seus pares?
(2)    Há divergências entre os especialistas sobre o assunto?

Falácias relacionadas:
- Apelo à autoridade (idem, p. 8);
- Autoridade anônima (idem, p. 8);
- Estilo sem substância (idem, p. 9).
Como não há muitos exemplares de tais argumentos na vida ou na ciência, ocupam um lugar de “ideal de certeza” a alcançar;
É um programa mais desenvolvido na lógica;
É de certeza mais definida e fácil de precisar.
Contam com menor número de estudos, dado seu caráter problemático;
Estudo menos sofisticado do que a dedutiva;
É mais difícil precisar a % exatamente.

BIBLIOGRAFIA:
COPI, Irving. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1974.
MARGUITTI, Paulo R. Introdução à lógica simbólica. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 2001.
Mortari, César A. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Unesp, 2001.
(Apostila de lógica FIL200).

                                                                                                                  Wesley Leonel, OP, abril 2012.